domingo, 8 de março de 2015

Estudo sobre a quaresma- Qual o tipo de santidade que Deus requer de nós?





















   Quaresma é o período de jejum e arrependimento tradicionalmente observado pelos católicos de forma ritualística, em preparação para a páscoa.
A duração do jejum da quaresma foi estabelecida no século IV, como de 40 dias. Durante este período, os participantes comem muito pouco, ou simplesmente deixam de comer algum tipo de comida ou deixam de praticar alguma ação habitual. A quarta-feira de cinzas e a quaresma iniciaram como uma forma de os cristãos lembrarem-se do arrependimento de seus pecados. 
    Contudo, através dos séculos, valores muito mais “sacramentais” foram se desenvolvendo. Muitos católicos entendem que, deixar de fazer algo na quaresma é uma maneira de ganhar a bênção de Deus. A Bíblia não ensina que tais atos alcancem qualquer mérito junto a Deus (Isaías 64.6). De fato, o Novo Testamento nos ensina que nossos atos de jejum e arrependimento devem ser praticados de forma que não atraiam atenções sobre nós: 


“E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente” (Mateus 6.16-18).

O jejum é algo bom quando feito sob a ótica bíblica. É bom e agradável a Deus quando abandonamos hábitos e práticas pecaminosas. Não há absolutamente nada errado em guardar um tempo no qual vamos nos concentrar apenas na morte e ressurreição de Jesus. Entretanto, estas “práticas” são coisas que devemos fazer todos os dias do ano, não apenas nos 40 dias entre a quarta-feira de cinzas e a páscoa.
A Igreja Católica equivoca-se ao ensinar que o cristão deve se consagrar somente na época da quaresma. Sem contar que a quaresma redundou na festa profana do Carnaval.
palavra carnaval é originária do latim, carnis levale, cujo significado é retirar a carne. O significado está relacionado com o jejum que deveria ser realizado durante a quaresma e também com o controle dos prazeres mundanos. Isso demonstra uma tentativa da Igreja Católica de enquadrar uma festa pagã.
A Igreja Católica buscou então enquadrar tais comemorações (pagãs de roma,Babilônia entre outras). A partir do século VIII, com a criação da quaresma, tais festas passaram a ser realizadas nos dias anteriores ao período religioso. A Igreja pretendia, dessa forma, manter uma data para as pessoas cometerem seus excessos, antes do período da severidade religiosa.
   Assim, a igreja católica com mais um de seus dogmas, oficializou a festa do Carnaval, para que as pessoas pudessem curtir tudo, e depois ficassem quietas, sem reclamar da quaresma.
Cria-se  a quaresma, e depois faz 3 dias de pode tudo!  Mas,  Deus não funciona assim, você deve servir a Ele o tempo todo, mas com amor, assim não é um peso fazer sua vontade.

 

Qual é o significado da Quaresma?

   A Quaresma é um período de jejum, moderação e auto-negação tradicionalmente observado pelos católicos e algumas denominações protestantes. Ela começa com a Quarta-Feira de Cinzas e termina com o Domingo de Páscoa. A duração do jejum da Quaresma foi estabelecida no século 4 como sendo de 46 dias (40 dias, não contando os domingos). Durante a Quaresma, os participantes comem com moderação ou abrem mão de um determinado alimento ou hábito. Não é incomum que pessoas deixem de fumar durante a Quaresma, ou façam promessas de desligar a televisão, parar de comer doces ou deixar de mentir. São seis semanas de auto-disciplina.

O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem.” (Mt 15:11)

    Isto são penitências que segundo os católicos  significa pagar com uma  atitude para alcançar o perdão de algo que falhou, mas a Bíblia é bem clara, ninguém pode receber perdão pelas obras. 


“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”; Efésios 2:8-9.

  A santificação é algo que devemos praticar, pois santificar é tornar-se santo. 


“Porque eu sou o SENHOR, que vos fiz subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus, e para que sejais santos; porque eu sou santo.” (Lv 11:45), “Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.” (1Pe 1:16).

  Quando ouvimos falar em fraternidade, é algo muito lindo, mas chama atenção dos críticos, será que os pobres só sentem fome neste período que antecede as comemorações da Páscoa?
  A mídia busca comentar sobre quaresma, penitência, sacrifício e fraternidade, mas ninguém quer falar do carnaval, são quatro dias de festa da carne que a Bíblia condena.
O pecado deve ser eliminado antes de ser praticado, e não proporcionar momentos tão cruciais como na folia do carnaval. 
 O profeta Samuel escreveu: 


“Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros”. (1Sm 15:22).


Quando eliminamos as causas dos problemas não temos problemas, quando eliminamos as causas que nos levam a prática do pecado,logo não temos pecado.
 A santificação é necessária em todo tempo para que possamos ter mais comunhão com Deus e viver mais de acordo com a sua vontade e não apenas em determinado período que parece ser conveniente.
                                                                                     
  Marcelo Macedo e Gislaine Alves de Oliveira


 

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