Festa junina tem origem pagã
A festa Junina
é uma celebração brasileira de origem europeia, historicamente relacionada com
a festa pagã do solstício de verão (Litha) que era celebrada no dia 24 de junho
segundo o calendário pré-gregoriano e cristianizada na Idade Média como “festa
de São João”. Para os povos da Antiguidade, junho era um mês especial. A
primavera chegava ao fim e o verão se aproximava. E com a nova estação, dias
mais longos e quentes: época ideal para o plantio. Alguns estudiosos dizem que
essa festa começou na época dos celtas, na Europa por volta do ano 1250 a.C. O
dia 24 de junho é próximo do Solstício de Verão (o dia mais longo do ano),
época em que eles festejavam as colheitas e a fertilidade dos campos.
Na Europa
antiga bem antes do descobrimento do Brasil já aconteciam festas populares
durante o solstício de verão (ápice da estação), as quais marcavam o início da
colheita. Dos dias 21 a 24, diversos povos, como celtas, bascos, egípcios e
sumérios, faziam rituais de invocação da fertilidade para estimular o
crescimento da vegetação, prover a fartura nas colheitas e trazer chuvas.
Nelas, ofereciam-se comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que o povo
acreditava. As pessoas dançavam e faziam fogueiras para espantar os maus
espíritos. Por exemplo: as cerimônias realizadas em Cumberland, na Escócia e na
Irlanda, na véspera de São João, consistiam em oferecer bolos ao sol, e algumas
vezes em passar crianças pela fumaça de fogueiras.
As origens
dessa comemoração também remontam à antiguidade, quando se prestava culto à
deusa Juno da mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram
denominados “junônias”. Daí tem uma das procedências do atual nome “festas
juninas”.
Tais
celebrações coincidiam com as festas em que a Igreja Católica comemorava a data
do nascimento de São João, um anunciado da vinda de Cristo. O catolicismo não
conseguiu impedir sua realização. Por isso, as comemorações não foram extintas
e, sim, adaptadas para o calendário cristão. Os primeiros países a comemorá-las
foram França, Itália, Espanha e Portugal.
Na Europa, as
festas juninas comemoravam a deusa Juno, mulher de Júpiter, que fazia parte do
panteão do Império Romano. Para diferenciar as festas de Juno da festa de João,
a Igreja Católica passou a chamá-las “joaninas”. Com o tempo, as festas
joaninas, realizadas em junho, acabaram sendo mais conhecidas como “juninas”.
Motivos para não participar de Festas
Juninas
Um cristão não deve participar de festas juninas
, pois além de ser uma festa de origem pagã em honra a vários deuses ( Êxodos
20:3/ Mat 4:10; Luc 4:8 ) é uma festa idolatra da igreja católica com vários
elementos místicos, até mesmo
espiritismo e feitiçarias, pois Santo Antonio, São João e São Pedro já estão
mortos e Deus proíbe a comunicação com os mortos veja: "Quando vos
disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que
chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso
a favor dos vivos consultará os mortos?" [Isaías 8:19]. E mais: "Não
se achará no meio de ti nem encantador, nem quem consulte um espírito
adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz
estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o
Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti." [Deut. 18:9,-12].
No fundo a prática de invocar o
espírito dos santos nada mais é do que uma prática espírita e como tal, é
reprovada por Deus. A questão da idolatria também não pode ser ignorada , pois
nas escrituras há varias passagens que proíbem terminantemente a idolatria e
diz claramente que quando rendemos culto a ídolos estamos rendendo culto
diretamente a demônios veja: "Antes
digo que as coisas que eles sacrificam, sacrificam-nas a demônios, e não a
Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios." / "Que
vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos...não podeis participar da
mesa do Senhor e da mesa de demônios." [Atos 15:29 ; I Co. 10:21]. Quanto
às imagens dedicadas aos santos, elas são proibidas pela Bíblia nos seguintes
termos: "Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há
em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra; não te
encurvarás diante delas, nem as servirás;"
[ Êxodo 20: 4-6; Deut. 5:8,9].
Outras passagens : 1Co 10:14/ Gal 5:20/ 1Co 6:10/ 1Co 10:7/ Apo 21:8 e Apo 22:15]
Gislaine Alves e Marcelo Macedo